Tuesday, June 23, 2009

O fim ... de mim ...

É bonita. Ondulante. Pequena. Mas... perigosa.

Tenho as suas marcas nas pernas e numa mão, que me doem ainda, e estão com edema (uma das superfícies na coxa está mesmo feia...), embora o episódio da fisgada tenha ocorrido há seis horas atrás.

Na altura berrei. Berrei, confesso. Não logo, pois a primeira queimadura foi ao de leve, o suficiente para eu perceber que estava em tão má companhia e, por isso mesmo, inflecti a "marcha" para regressar a porto seguro. Foi então que por duas vezes, senti queimaduras fortes. Urrei das duas. Estava sozinha no mar. O banheiro a uma dúzia de metros. Felizmente havia uma prancha quase ao meu lado, com umas escadas. Subi logo.


Comuniquei que eram águas-vivas. Vi três a boiar à volta da prancha. Deveria haver mais. Sei lá. Se eu queria um bote para me vir buscar.... questionou o banheiro. Claro. Não me atiraria novamente ao mar nem que ainda lá estivesse a estas horas. O barco estava tão amarrado que, um outro banheiro teve de vir ajudar e a coisa demorou um pouco.

Finalmente o socorro. O creme. Depois a ida à farmácia, etc. E aqui estou eu, em "convalescença", com as pernas ao léu, cobertas com uma grande camada de creme, que vou renovando quando a camada anterior já está quase absorvida.

Posto isto qual será a consequência, para mim, deste facto? Há anos que nado na zona balnear em causa - Clube Naval do Funchal. Nado com prazer e vou longe: faço uma travessia, ida e volta, entre dois cais, sem parar.

O que vou sentir quando voltar ao mar? Nadarei com gosto? Ou apenas me molharei ao pé das escadas, com receio de ir mais longe? Passarei a nadar na piscina? Uma opção que , decididamente, não me agrada...

Já no ano passado tive o baptismo de fogo na ilha Menorca - Baleares espanholas. Na altura tive a companhia de outros nadadores, um dos quais na cara, e um outro jovem deficiente. O banheiro da praia não tinha mãos a medir. Felizmente para mim, as queimaduras foram pequenas. Talvez por isso, pouco tempo depois, numa outra praia, (era um passeio de barco, com visita a várias ilhas) nadei novamente e com gosto. Achei que o prazer que a natação me provoca não iria ser atingido por um episódio circunstancial.

Mas hoje a gravidade foi diferente. E é na "minha" praia. Curioso é que antes de entrar na água eu perguntara ao banheiro se havia sinais dos animais... De manhã sim, dissera o dito, mas mais ao largo. Não acontecera nada....

Enfim... coitadinha de mim... como será o fim... de tudo isto...? Ah! Ah! Ah! Riu-me de mim...

1 comment:

Sonia Schmorantz said...

Isso passa, rsss....alguém é sempre batizado com estas gracinhas, mas logo depois voltamos de novo!
Melhoras
beijos