Friday, October 26, 2012
Tuesday, August 21, 2012
OLá
Já viram a curta metragem de um dos meus contos da obra Intimidades?
Aqui vai e vão adorar!
Muita luz!
TimePass (Short Film) from Ricardo Rodrigues on Vimeo.
Thursday, April 19, 2012
Yin e Yang
À 19h na Pousada da Juventude o tema é o yin e o yang. Dinamizado por mim, a convite do mano Reinaldo.
Que tal?
O texto que se segue é dele! Namaste!
A chave para o nosso equilibrio é desenvolver e maximizar a energia Yin e Yang no nosso interior. Todas as nossas relações e situações da vida dependem destas duas forças...Venha saber um pouco mais sobre este assunto tão útil.
Que tal?
O texto que se segue é dele! Namaste!
A chave para o nosso equilibrio é desenvolver e maximizar a energia Yin e Yang no nosso interior. Todas as nossas relações e situações da vida dependem destas duas forças...Venha saber um pouco mais sobre este assunto tão útil.
Monday, November 14, 2011
Sem papas na língua
Serge Latouche
O intelectual alternativo que defende o decrescimento da produção
O futuro passa pelo decrescimento económico. Esta é tese defendida por Serge Latouche durante a IV Conferência Internacional do Funchal, que decorreu nos passados dias 4 e 5 do corrente numa unidade hoteleira do Funchal.
O evento, sob o tema “Merecer o futuro – caminhos num tempo de incerteza”, trouxe ainda à Região Autónoma da Madeira outras personalidades: António Barreto, Júlio Machado Vaz e Gilles Lipovetsky.
O decrescimento: um caminho adequado para o futuro” foi o título da intervenção que o professor Serge Latouche apresentou na IV Conferência Internacional do Funchal. O orador, economista e filósofo de nacionalidade francesa, é um objetor de consciência do consumismo que caracteriza as sociedades ocidentais.
Segundo Latouche, a humanidade está num beco sem saída porque vive numa sociedade de crescimento sem crescimento e por isso só tem duas hipóteses: continuar o caminho actual que só visa o crescimento infinito sem objectivos e esta é a via do desespero e até de mais uma extinção de uma espécie viva, que neste caso seria a sexta, mas a dos humanos , ou inverte a sua marcha, aproveitando o sinal dado pela queda do Lehman Brothers, em Setembro de 2008.
Assim, esta data constituiria um desafio para justificar imperiosamente a necessidade de decrescimento económico, tanto mais que o planeta Terra é finito e não pode comportar um crescimento infinito, inclusive da produção de lixo. A título de exemplo o orador destaca o facto de um terço daquilo que é adquirido nos supermercados ter como destino o lixo. Repare-se que a crença no crescimento infinito que caracteriza as sociedades ocidentais, organizadas sob a égide do consumo, tem a sua origem na revolução industrial. Serge Latouche refere mesmo que se vive dominado por uma religião do consumo, por um egoísmo sem limite e que é preciso falar de “acrescimento” para retomar o contacto com a realidade, que está envolta em economias especulativas, nas quais se inclui a moeda virtual.
Advoga por isso que “temos de ter o sentido do limite” porque não há abundância sem limite e a sociedade frugal seria a resposta a esse desiderato. Uma sociedade frugal assentaria num círculo virtuoso de oito R’s: reavaliar, reconceptualizar, reestruturar, redistribuir, relocalizar, reduzir, reutiliza e reciclar. Com este programa alcançar-se-iam metas como: a redução dos transportes (um iogurte, por exemplo, percorre 9 mil km para chegar à casa dos consumidores); a restauração da agricultura camponesa, biológica e que respeite o ambiente; a reafectação dos ganhos de produtividade, reduzindo o tempo de trabalho e criando mais emprego; a diminuição do consumo de energia; a restrição do espaço publicitário, etc.
Em suma, uma sociedade frugal seria uma sociedade sustentável, assente num modelo alternativo ao existente desde a idade moderna, quando se passou a associar a sociedade do bem-estar ao ter/possuir. Daí que Latouche proponha o relançamento da produção de bens relacionais – mais intercâmbio entre as pessoas, mais convívio, mais amor, etc. – consumos estes que seriam alternativos, em boa parte, ao consumo dos bens materiais, Deste modo, os valores individuais seriam alterados e as sociedades seriam encaradas num ótica de felicidade, possibilitando, preferencialmente, a medição do Ìndice de Felicidade Bruta (FIB) em detrimento do PIB (Produto Interno Bruto).
Serge Latouche é um revolucionário pacífico que tem o sentido crítico e acutilante da realidade, como se pode percebe na apresentação que faz na brochura da conferência;. “A via do decrescimento consiste quer na resistência quer na dissidência perante o rolo compressor do processo de ocidentalização do mundo e do totalitarismo rastejante da sociedade de consumo globalizada. Quando os objectores do crescimento entram na clandestinidade e, a par dos Ameríndios, procuram trilhar caminho nesta luta, estão a apontar para a construção de uma civilização de sobriedade escolhida, alternativa ao beco sem saída da sociedade do crescimento, e contrapõem-se ao terrorismo da cosmocracia e da oligarquia política e económica, recorrendo preferencialmente a meios pacíficos: a não-violência, a desobediência civil, a defecção, o boicote e, claro, às armas da critica”.
Saliente-se ainda que este evento foi moderado pelo professor Viriato Soromenho-Marques e organizado pela Câmara Municipal do Funchal. Durante a sessão de abertura Soromenho aludiu a Hegel que referiu que as épocas felizes são páginas em branco na história da humanidade. Precisamente para Serge Latouche, discípulo de Ivan Illich (um importante pensador austríaco crítico da sociedade moderna e pós-moderna) a sociedade de consumo traíu a promessa de felicidade porque as pessoas felizes “não precisam de consumir”.
Serge Latouche é autor, entre outras, da obra O pequeno tratado do decrescimento sereno, editado em Portugal pelas Edicões 70.
O intelectual alternativo que defende o decrescimento da produção
O futuro passa pelo decrescimento económico. Esta é tese defendida por Serge Latouche durante a IV Conferência Internacional do Funchal, que decorreu nos passados dias 4 e 5 do corrente numa unidade hoteleira do Funchal.
O evento, sob o tema “Merecer o futuro – caminhos num tempo de incerteza”, trouxe ainda à Região Autónoma da Madeira outras personalidades: António Barreto, Júlio Machado Vaz e Gilles Lipovetsky.
O decrescimento: um caminho adequado para o futuro” foi o título da intervenção que o professor Serge Latouche apresentou na IV Conferência Internacional do Funchal. O orador, economista e filósofo de nacionalidade francesa, é um objetor de consciência do consumismo que caracteriza as sociedades ocidentais.
Segundo Latouche, a humanidade está num beco sem saída porque vive numa sociedade de crescimento sem crescimento e por isso só tem duas hipóteses: continuar o caminho actual que só visa o crescimento infinito sem objectivos e esta é a via do desespero e até de mais uma extinção de uma espécie viva, que neste caso seria a sexta, mas a dos humanos , ou inverte a sua marcha, aproveitando o sinal dado pela queda do Lehman Brothers, em Setembro de 2008.
Assim, esta data constituiria um desafio para justificar imperiosamente a necessidade de decrescimento económico, tanto mais que o planeta Terra é finito e não pode comportar um crescimento infinito, inclusive da produção de lixo. A título de exemplo o orador destaca o facto de um terço daquilo que é adquirido nos supermercados ter como destino o lixo. Repare-se que a crença no crescimento infinito que caracteriza as sociedades ocidentais, organizadas sob a égide do consumo, tem a sua origem na revolução industrial. Serge Latouche refere mesmo que se vive dominado por uma religião do consumo, por um egoísmo sem limite e que é preciso falar de “acrescimento” para retomar o contacto com a realidade, que está envolta em economias especulativas, nas quais se inclui a moeda virtual.
Advoga por isso que “temos de ter o sentido do limite” porque não há abundância sem limite e a sociedade frugal seria a resposta a esse desiderato. Uma sociedade frugal assentaria num círculo virtuoso de oito R’s: reavaliar, reconceptualizar, reestruturar, redistribuir, relocalizar, reduzir, reutiliza e reciclar. Com este programa alcançar-se-iam metas como: a redução dos transportes (um iogurte, por exemplo, percorre 9 mil km para chegar à casa dos consumidores); a restauração da agricultura camponesa, biológica e que respeite o ambiente; a reafectação dos ganhos de produtividade, reduzindo o tempo de trabalho e criando mais emprego; a diminuição do consumo de energia; a restrição do espaço publicitário, etc.
Em suma, uma sociedade frugal seria uma sociedade sustentável, assente num modelo alternativo ao existente desde a idade moderna, quando se passou a associar a sociedade do bem-estar ao ter/possuir. Daí que Latouche proponha o relançamento da produção de bens relacionais – mais intercâmbio entre as pessoas, mais convívio, mais amor, etc. – consumos estes que seriam alternativos, em boa parte, ao consumo dos bens materiais, Deste modo, os valores individuais seriam alterados e as sociedades seriam encaradas num ótica de felicidade, possibilitando, preferencialmente, a medição do Ìndice de Felicidade Bruta (FIB) em detrimento do PIB (Produto Interno Bruto).
Serge Latouche é um revolucionário pacífico que tem o sentido crítico e acutilante da realidade, como se pode percebe na apresentação que faz na brochura da conferência;. “A via do decrescimento consiste quer na resistência quer na dissidência perante o rolo compressor do processo de ocidentalização do mundo e do totalitarismo rastejante da sociedade de consumo globalizada. Quando os objectores do crescimento entram na clandestinidade e, a par dos Ameríndios, procuram trilhar caminho nesta luta, estão a apontar para a construção de uma civilização de sobriedade escolhida, alternativa ao beco sem saída da sociedade do crescimento, e contrapõem-se ao terrorismo da cosmocracia e da oligarquia política e económica, recorrendo preferencialmente a meios pacíficos: a não-violência, a desobediência civil, a defecção, o boicote e, claro, às armas da critica”.
Saliente-se ainda que este evento foi moderado pelo professor Viriato Soromenho-Marques e organizado pela Câmara Municipal do Funchal. Durante a sessão de abertura Soromenho aludiu a Hegel que referiu que as épocas felizes são páginas em branco na história da humanidade. Precisamente para Serge Latouche, discípulo de Ivan Illich (um importante pensador austríaco crítico da sociedade moderna e pós-moderna) a sociedade de consumo traíu a promessa de felicidade porque as pessoas felizes “não precisam de consumir”.
Serge Latouche é autor, entre outras, da obra O pequeno tratado do decrescimento sereno, editado em Portugal pelas Edicões 70.
Wednesday, August 24, 2011
Funchal faz anos
O Funchal celebrou a 21 do corrente o seu 503º aniversário. Aqui fica a minha resposta dada ao Tribuna do Funchal (semanário), edição de 18/8/11. A pergunta era:
Se pudesse formular um desejo para a cidade do Funchal no aniversário desta, qual seria e porquê?
Uma cidade livre dos sem abrigo, é esse o meu maior desejo para a cidade do Funchal. Mas atenção, não é remetê-los para as periferias da cidade; é proporcionar-lhes mais conforto, deixando abertas instalações para uso nocturno, por exemplo e numa primeira fase, e não apenas quando o tempo se faz sentir com mais rigor. E depois adequar programas de ressocialização que passam por alojamentos provisórios, etc.
Sabia que em França, tornar-se sem abrigo é um dos maiores medos das pessoas ditas normais? 60% dos franceses têm este fantasma a pairar sobre as suas cabeças. Se pensarmos que o desemprego potencializa esse risco, então temos razões sérias para nos preocuparmos pois é um fenómeno crescente, que põe em causa o modelo social europeu e a coesão social das sociedades da abundância (para uns…) , o que é trágico. O Estado tem fortes responsabilidades neste fenómeno!
PS - Não perca a resposta de outros inquiridos. Consulte edição online e/ou papel, tá?
Saudações
Se pudesse formular um desejo para a cidade do Funchal no aniversário desta, qual seria e porquê?
Uma cidade livre dos sem abrigo, é esse o meu maior desejo para a cidade do Funchal. Mas atenção, não é remetê-los para as periferias da cidade; é proporcionar-lhes mais conforto, deixando abertas instalações para uso nocturno, por exemplo e numa primeira fase, e não apenas quando o tempo se faz sentir com mais rigor. E depois adequar programas de ressocialização que passam por alojamentos provisórios, etc.
Sabia que em França, tornar-se sem abrigo é um dos maiores medos das pessoas ditas normais? 60% dos franceses têm este fantasma a pairar sobre as suas cabeças. Se pensarmos que o desemprego potencializa esse risco, então temos razões sérias para nos preocuparmos pois é um fenómeno crescente, que põe em causa o modelo social europeu e a coesão social das sociedades da abundância (para uns…) , o que é trágico. O Estado tem fortes responsabilidades neste fenómeno!
PS - Não perca a resposta de outros inquiridos. Consulte edição online e/ou papel, tá?
Saudações
Tuesday, August 9, 2011
Entrevista
Já nas bancas!
Último Tribuna da Madeira com entrevista a Zina Abreu.
Veja tudo sobre o "monstro" que cada um de nós carrega! A não perder!
Thursday, June 30, 2011
Sr. Presidente ou Srª Presidenta? - Sociedade - Magazon
Olá a todas/os
Chamo a vossa atenção para a minha crónica. Com a qualidade de sempre!
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